30
Para Isabel de Ardilheiro, a minha vizinha
Preto e branco.
Mana a torneira saudades.
Diz a pele liberdade
e a palavra tem sentido de Nordés.
Vivo na lembrança assinalada.
Os cavalos da alvorada tendem terras
a povoar o encontro com as águas.
Sinos de brêtema percorrem este alento.
Estremecido o silêncio de tatuar
nas pétalas da ucronia.
Pode abrir a flor.
Ainda é tempo de sonhar a cor e dizer a brisa,
retornar em som,
ser campo ao sol e lar em lar,
cantar sorriso de paz
trocar colheitas com a vizinha Isabel,
deixar aberta a janela para o amor,
e recriar simbiose tenra.
Sem comentários:
Enviar um comentário