Para quem ama no escuro.
4149
terça-feira, 3 de março de 2015
Primeira onda
11
Para Branca Garcia Fernández-Albalát
Abrolham mananciais das mãos da deusa.
Os segredos do éter pairam no espírito
com voz de silêncios milenários.
E pousa um papo-ruivo no ramo despojado do pessegueiro novo,
o mistério encarnado neste frio de inverno.
No estatismo de um pulo retorna o universo,
entorna-nos céu.
A percepção vertical revela
o equilíbrio do tecto a inexistir.
Que não caia sobre nós o firmamento,
Que desçam as alturas desta aura
e chova horizontal numa montanha,
por sermos cosmos partilhado
a expandir.
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário