Para quem ama no escuro.
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quarta-feira, 4 de março de 2015
Onda Segunda
12
Para Artur Alonso Novelhe. Para Margot
Em tempos espirais volto até o início.
A minha casa nasceu do nevoeiro,
é raiz de brêtema o meu sono,
aperta em eco denso uma visão.
Então, desta saudade brota água,
da luz esperada uma palavra
com bruma por corpo
e cor brião.
Desvendo na nuvem os agouros,
cristal de dias brancos na cascata,
fio de som no manancial.
Percorro o percurso assinalado
com voz de anta,
espírito de loba.
No alento silvestre das espigas
a dança dos regatos
namorou.
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