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Para Verónica Martínez Delgado
Não queremos mais vermelho que o da vida
ao pé dos leitos e os fogões:
não queremos mais amor que o mesmo amor,
quando enchemos os copos deste tacto
em ágape de lua a mundo e meio.
Meio mundo somos e sabemos
escrever no tempo de sonhar,
páginas de longa e velha paz.
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